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Importância do brincar

É de conhecimento comum que o brincar assume um papel de extrema importância no desenvolvimento da criança, sendo essa a atividade principal da infância.

Numa altura em que é dado cada vez menos tempo à brincadeira, substituindo-a por tarefas escolares e atividades extracurriculares, é importante salientar a necessidade de todas as crianças terem um “horário de brincadeira” onde se possam desenvolver a nível físico, emocional, cognitivo e social.

É através do brincar que a criança aprende sobre si mesma, desenvolvendo a sua própria identidade, - adotando, através do faz-de-conta, diferentes papéis que observa no seu dia-a-dia -, e sobre o ambiente à sua volta. Deste modo, começa a construir o seu mundo e a projetar-se no mundo real.

Para além disso, promove a autonomia, a socialização, a autoestima, cria oportunidades de autoexpressão e desenvolvimento da criatividade.

É de extrema importância que o adulto participe nas brincadeiras pois, deste modo, para além de conhecer melhor a criança – através das suas escolhas e gostos – vai também promover a relação com a mesma. 

Qual o papel da Terapia Ocupacional no brincar?

Como referido anteriormente, o brincar é a principal área de desempenho da criança, sendo também o seu principal papel ocupacional.

Deste modo, o Terapeuta Ocupacional pediátrico intervêm através da brincadeira, de forma a estimular as habilidades da criança e assim, com a promoção do brincar, desenvolver as diferentes áreas de desempenho: atividades de vida diária (AVD’s), educação, participação social e o próprio brincar.

Para além disso, e caso seja necessário, o Terapeuta Ocupacional pode também ensinar os familiares/cuidadores e educadores a adaptar brinquedos e/ou brincadeiras de modo a serem realizadas em casa e/ou na escola para ir ao encontro das necessidades especiais de cada criança.

Exemplos de brincadeiras, de acordo com a faixa etária

Exemplos

  • Dançar, correr, saltar à corda, brincar de carrinho de mão, jogar à bola (…)

  • Blocos de construção, puzzles (…)

  • Pintar, desenhar, recortar, brincar com plasticina (…)

  • Cantar músicas, ler histórias (…)

Vamos brincar?

Bibliografia

  • Cordazzo, S. & Vieira, M. (2007). A brincadeira e suas implicações nos processos de aprendizagem e de desenvolvimento. Estud. pesqui. psicol. 7(4);

  • Santos, C., Marques, E. & Pfeifer, L. (2006). A brinquedoteca sob a visão da terapia ocupacional: diferentes contextos. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar,14(2), 91-102;

  • Silva, C.& Pontes, F. (2013). A utilização do brincar nas práticas de terapeutas ocupacionais da Baixada Santista. Rev Ter Ocup Univ São Paulo, 24(3); 226-232.

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