A Terapia Ocupacional é uma profissão na área da saúde que tem em conta o desempenho e o envolvimento ocupacional de cada pessoa, sendo que para isso avalia e intervêm ao nível de três dimensões: a pessoa, com todos os componentes afetivos, cognitivos e motores inerentes à mesma; a ocupação, na área dos autocuidados, lazer e/ou produtividade; e no ambiente, o que inclui o ambiente social, o físico, o cultural e o institucional. De uma forma muito prática, somos os profissionais que se preocupam como o que a pessoa “faz” e se esse “fazer” vai ao encontro dos seus desejos e necessidades. Se não for, avaliamos e intervimos nas áreas necessárias para colmatar essa dificuldade.

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Na área da Psiquiatria, poderemos intervir em casos em fase aguda ou crónica. As patologias são variadas, sendo alguns dos exemplos a Esquizofrenia, Depressão, Perturbações de Ansiedade, Perturbações de Humor entre outras. Embora a psiquiatria seja muitas vezes vista como uma área reservada a adultos, existe ainda a intervenção ao nível pediátrico – a pedopsiquiatria, na qual os Terapeutas Ocupacionais poderão intervir em casos, por exemplo, de Perturbação do Espetro do Autismo, Perturbação de Hiperatividade com Défice de Atenção, Perturbações Alimentares, entre outras.

 

Os Terapeutas Ocupacionais em Psiquiatria poderão exercer funções em hospitais, hospitais de dia, equipas comunitárias, fóruns sócio-ocupacionais, associações e domicílio, se se verificarem problemas ocupacionais que justifiquem a intervenção.

 

Na Psiquiatria as intervenções poderão ser bastante variadas, mas destacamos, por exemplo, a promoção da participação ocupacional, a (re)integração na comunidade e a promoção da socialização.

 

O propósito da intervenção da Terapia Ocupacional nesta área dependerá de caso para caso, mas estará sempre relacionado com a promoção de um desempenho e envolvimento ocupacional satisfatório para o cliente, nas suas ocupações significativas.